"What we do in life echoes in eternity."
Eu nunca tinha assistido Gladiador (Gladiator, 2000, USA/UK) antes, nem daquelas vezes que anunciava na Globo tempos atrás. Esses dias, estava fuçando uns blogs por aí e acabei lendo que este é um dos filmes que, definitivamente, não merecia ganhar o Oscar. Já tinha ouvido vários comentários e lido diversos outros falando o mesmo. Resolvi então conferir com meus próprios olhos.
Ridley Scott nos conduz por uma estória extremamente fascinante. Maximus (o superestimado Russel Crowe) é o general das tropas romanas. Após sair vitorioso de uma guerra que travava contra a Germânia está na hora de receber o seu merecido descanso, reunir novamente com sua família e ficar algum tempo longe de morte e sangue. Porém antes que tudo isso podesse se concretizar, o césar Marco Aurélio (o já falecido Richard Harris) temente à morte por sua idade já avançada faz uma confissão ao general: que em breve irá anunciar o seu substituto e este não é nada mais e nada menos do que o próprio Maximus. O césar, obviamente, possui herdeiros, nesse caso dois, a sábia e ponderada Lucilla (a bela dinamarquesa Connie Nielsen) e o prepotente e arrogante Commodus (interpretado pelo excelente Joaquin Phoenix). Ele confia totalmente em sua filha e não vacilaria em entregar, se fosse possível, o seu cargo à ela. Porém o mesmo não acontece com Commodus, pois tem certeza que o filho afundaria Roma na perdição. Maximus é um homem correto e incorruptível, Marco Aurélio sempre o teve como a um filho e decide que é a mais sábia e correta decisão a ser tomada. O imperador de Roma após concretizar psicologicamente suas ideias resolve que um dos principais envolvidos, Commodus, deve tornar-se ciente do que está prestes a acontecer.
É então que temos o estopim de toda estória, o perverso princípe, sem pestanejar, mata seu pai ao descobrir que outro tomará o lugar que, hierarquicamente, deveria pertence-lo. Como Maximus não é nem um pouco estúpido, percebe a armação do novo césar e recusa a servi-lo como se fosse um. Sentindo-se ameaçado pelo general, Commodus ordena a execução do usurpado e de sua família. Maximus consegue fugir, porém, sua esposa e filho são mortos a sangue frio pelos soldados romanos. Totalmente arrasado e sem rumo, o general é recolhido por uma caravana e tomado como um escravo. É treinado para ser um gladiador e em pouco tempo torna-se bastante conhecido sob o pseudônimo de "Espanhol". Suas lutas vão ficando cada vez mais difíceis e importantes, até que chegue no Coliseu onde, finalmente, poderá novamente ver aquele que um dia destrui a sua vida.
"Gladiador" foi o segundo maior blockbuster de 2000 (a sua bilheteria só foi inferior ao Missão: Impossível 2). Possui ótimas atuações, excelente direção e um maravilhosos trabalho técnico (só para terem uma noção da grandiosidade do projeto, Ridley Scott mandou erguer uma réplica do Coliseu, em tamanho real, em pleno Marrocos).
A recriação do período histórico é bastante fiel, tudo no filme convence. Dentre os filmes que estavam concorrendo naquele ano, em sua totalidade, "Gladiador" era o melhor (acho que "Traffic" era o único que podesse lhe tirar o prêmio, mas mesmo assim não é melhor que "Gladiador"). As lutas são muito bem coreografadas, principalmente aquela onde travam contra os legionários de Scipio Africanus. Fantástica! As cenas com leões são não menos impressionates. Um verdadeiro blockbuster feito para conquistar as multidões, assim como os próprios espetáculos envolvendo os gladiadores, excitar e arrancar viva do povo é onde "Gladiador" cumpre o seu papel perfeitamente.
É um épico que deve ser conferido e mereceu sim o Oscar de Melhor Filme. Acho que dos 05 que ganhou, somente o de Melhor Ator não foi devido (Phoenix atuou com mais voracidade que o Crowe). É um clássico, cheio de ação e cenas caras, talvez seja por isso que muitos não o concideram bom o suficiente para ter levado o careca dourado. Enfim para os que não viram, estão perdendo tempo!
É então que temos o estopim de toda estória, o perverso princípe, sem pestanejar, mata seu pai ao descobrir que outro tomará o lugar que, hierarquicamente, deveria pertence-lo. Como Maximus não é nem um pouco estúpido, percebe a armação do novo césar e recusa a servi-lo como se fosse um. Sentindo-se ameaçado pelo general, Commodus ordena a execução do usurpado e de sua família. Maximus consegue fugir, porém, sua esposa e filho são mortos a sangue frio pelos soldados romanos. Totalmente arrasado e sem rumo, o general é recolhido por uma caravana e tomado como um escravo. É treinado para ser um gladiador e em pouco tempo torna-se bastante conhecido sob o pseudônimo de "Espanhol". Suas lutas vão ficando cada vez mais difíceis e importantes, até que chegue no Coliseu onde, finalmente, poderá novamente ver aquele que um dia destrui a sua vida.
"Gladiador" foi o segundo maior blockbuster de 2000 (a sua bilheteria só foi inferior ao Missão: Impossível 2). Possui ótimas atuações, excelente direção e um maravilhosos trabalho técnico (só para terem uma noção da grandiosidade do projeto, Ridley Scott mandou erguer uma réplica do Coliseu, em tamanho real, em pleno Marrocos).
A recriação do período histórico é bastante fiel, tudo no filme convence. Dentre os filmes que estavam concorrendo naquele ano, em sua totalidade, "Gladiador" era o melhor (acho que "Traffic" era o único que podesse lhe tirar o prêmio, mas mesmo assim não é melhor que "Gladiador"). As lutas são muito bem coreografadas, principalmente aquela onde travam contra os legionários de Scipio Africanus. Fantástica! As cenas com leões são não menos impressionates. Um verdadeiro blockbuster feito para conquistar as multidões, assim como os próprios espetáculos envolvendo os gladiadores, excitar e arrancar viva do povo é onde "Gladiador" cumpre o seu papel perfeitamente.
É um épico que deve ser conferido e mereceu sim o Oscar de Melhor Filme. Acho que dos 05 que ganhou, somente o de Melhor Ator não foi devido (Phoenix atuou com mais voracidade que o Crowe). É um clássico, cheio de ação e cenas caras, talvez seja por isso que muitos não o concideram bom o suficiente para ter levado o careca dourado. Enfim para os que não viram, estão perdendo tempo!
Gladiador é um belo filme e eu não consigo enxergar motivos de injustiça em sua premiação. Naquele ano, concorreram os filmes Traffic, Erin Brockovich (que eu não gosto), Chocolate (ótimo filme) e O Tigre e o Dragão (que não me impressionou). Se existia um filme naquele ano que merecia mais o prêmio que Gladiador era Réquiem para um sonho, com toda certeza.
Realmente, o melhor filme daquele ano era "Réquiem para um Sonho", e só foi lembrado na categoria de Melhor Atriz, porém Julia Roberts levou, injustmente o prêmio.
Achei "Gladiador" realmente um ótimo filme, um clássico, dos filmes que marcaram 2000 acho que só "Réquiem" mesmo era melhor.