"You are not in Kansas anymore. You are on Pandora."
Quase um mês sem postar nada, mas agora estou de volta!
Avatar (Idem, 2009, EUA) foi o 1º filme que vi na pré-estreia e também foi o 1º que vi em 3D. Estava há muito à espera dele e apesar de alguns falando que seria uma decepção, um fracasso total, nunca deixei de acreditar no seu potencial. Na quinta-feira, 17 de dezembro de 2009, tive certeza que o tempo de espera valeu (e como!).
Como muitos devem saber, a história de Avatar se passa numa lua do planeta Poliphemus chamada Pandora. Ela consegue suportar vida, dentre elas uma raça humanóide chamada Na'vi, porém o ar de lá é tóxico para humanos, quando não estão trabalhando nas bases precisam usar um tipo de máscara para não por em risco suas vidas. É um mundo repleto de uma fauna e flora da mais estonteante beleza (o seu design foi inspirado nas criaturas marinhas que vivem nas zonas abissais dos grandes oceanos, principalmente os seres noturnos de Pandora). A trama se passa no século XXII e os terráqueos possuem alto conhecimento de grande parte da vida dessa lua e da cultura dos Na'vi.
Os humanos que lá estão podem ser, basicamente, subdivididos em mercenários e cientistas. Estes estão envolvidos no projeto Avatar que consiste na transferência da mente de um humano para o corpo de um Na'vi que foi genéticamente criado baseado no DNA do humano que irá "operá-lo" e no DNA básico dos humanóides de Pandora. A intenção desse projeto é aumentar o conhecimento da vida que cerca esse novo mundo em especial a dos Na'vi, uma vez que é praticamente impossível interagir com eles na forma humana, pois possuem cerca de 3m de altura e são BEM ariscos, o projeto Avatar caiu como uma luva.
Já os mercenários fazem aquilo que fazem melhor: saquear, extorquir, destruir, chantagear. Estão lá atrás de uma pedra cinza, o unobtainium, que pode ser vendida à 20 milhões de dólares o quilo. O problema é que o maior depósito dessa preciosidade está localizado em baixo da principal vila dos nativos.
Uma instabilidade entre os dois lados começa a se formar, os cientistas querem proteger a todo custo a vida de Pandora, mas os mercenários querem ver tudo vir abaixo para conseguir aquilo que lhes é precioso. É então que surge o ex-fuzileiro naval Jake Sully (
Sam Warthington), é um veterano de guerra e também paraplégico. Apesar de ser um militar, o que faria com que fosse incluído no grupo dos mercenários, ele possui um Avatar. O motivo? Jake tinha um irmão gêmeo que fazia parte do projeto, mas foi morto um pouco antes de embarcar na nave que o levaria para Pandora. Para não disperdiçar o dinheiro gasto com a criação do Avatar, Jake foi conovocado para substituir o irmão. Um fuzileiro no corpo de um Na'vi, uma combinação perfeita entre cientistas e mercenários, algo que poderia conciliar ambos.
O problema surge quando Jake começa a se relacionar mais seriamente com os Na'vi, ao se tornar um deles e ao se apaixonar pela sua tutora e filha do chefe do clã,
Neytiri.
O roteiro de Avatar é basicamente esse, não que seja ruim, mas é o ponto mais fraco do filme. É onde os haters caem matando, mas eu quero que todos eles se explodam. =D
Nem preciso comentar sobre os efeitos do filme, né? São espetaculares, inclusive, atrevo a concordar com o revolucionário que Cameron prometeu para seus fãs. No quesito 3D é algo revolucionário sim. Apesar de nunca ter visto outro filme nesse formato, a técnica que é utilizada em Avatar permite ao telespectador mergulhar no mundo criado por Cameron, te desperta os sentidos, você tem uma outra perspectiva diante de tudo que nos é apresentado. É realmente algo indescritível. De outro mundo.
Os 40 minutos finais têm cenas de ação jamais antes criadas, são tão espetaculares que até o mais cético dos haters dá o braço a torcer.
Já devem ter lido também algo sobre as tecnologias que James Cameron criou especialmente para o filme. São câmeras e técinas que deslocam o queixo de qualquer diretor. Vários anos de preparo que deram resultado à um ótimo e imperdível produto final. Com ótimas atuações, um enredo que prende fácil o espectador (pode não ser um dos melhores, mas também não é nem um pouco medíocre) e, como já foi dito, efeitos que destrói o visual de qualquer
Transformers ou
2012 da vida.
É a fórmula perfeita que todo e qualquer blockbuster almeja, tanto é que com menos de um mês em cartaz o filme já acumulou
mais de 1 bilhão de dólares no mundo todo. Será que bate o recorde de Titanic?
Tomara!!